Assim como descrevi sobre o Biscoito Salgado Integral “famoso”, a Revista Super Interessante de n° 283 de outubro 2010, descreve sobre o OVOMALTINE!
Adorado por todos nos milk shakes e sorvetes, não é mesmo? Segue a reportagem escrita por Alexandre Versignassi e Carlos Bighetti:
Na Escócia, o malte é matéria-prima de uÃsque. Os suÃços preferiram misturá-lo com ovo e leite. Deu no ovomaltine!
O UÃSQUE – EXTRATO DE MALTE
Malte é cevada morta na infância. Os produtores deixam os grãos germinar e interrompem o processo no meio. Mau para a cevada, que não se reproduz, mas bom para a gente: os grãos ficam com um sabor especial nessa fase. Um sabor que inspirou os escoceses a ver o que dava transformar malte em álcool. Deu certo. A diferença é que a versão deles fica melhor com gelo que com leite.
À CARBONARA – OVO
Taà o ovo do Ovomaltine. Eles borrifam uma pasta de claras e gemas com ar quente até ela virar um pó, que serve como uma fonte de vitaminas B e de proteÃna. Ovo em pó, por sinal, é tão nutritivo quanto o não-em-pó. Como ele também é um bilhão de vezes mais fácil transportar, virou uma das rações básicas das tropas na 2ª Guerra Mundial.
O ÓLEO DE SOJA – LECITINA
Deixa o pó mais encorpado e, de quebra, faz com que ele se dissolva mais fácil no leite. Aqui ela vem de vapor de óleo de soja. Mas nosso fÃgado também produz lecitina. A do corpo ajuda a conservar pele, cabelo e unhas. Sem a lecitina, as paredes das células ficariam duras – e as células morreriam mais rápido.
O SAL – CLORETO E CARBONATO DE SÓDIO
Ele é doce, mas tem um coração salgado. O Ovomaltine leva sal na fórmula. É para deixar a parte doce menos enjoativa. O carbonato de sódio, um dos sais aqui, é usado para produzir embalagens de vidro e diminuir acidez em água de piscina.
O TURBO – GLICOSE
Se açúcar de açucareiro fosse um carro, glicose seria um dragster. O corpo assimila essa fonte de energia mais rápido. Bate na hora. Tanto que a glicose entra em doses cavalares naqueles shakes feitos para tomar antes e depois de pegar pesado na academia. O açúcar de cozinha, por sinal, é uma versão suavizada da glicose. O nome dele é sacarose: uma mistura de moléculas de glicose e de frutose, o açúcar dos vegetais.
Interessante, né?
Até mais…